- Ser intelectual, meu bem, é uma ilusão como outra qualquer. Quem não se ilude para viver? Na verdade, a intelectualidade é tão relativa quanto a riqueza e, convenhamos, com a educação do jeito que está, os critérios de comparação cairam. Qualquer um que lê mais de dois livros por ano se considera intelectual. A intelectualidade ficou acessível, ou melhor, axcessível, como você gosta de falar - disse ele, em alto e bom tom, olhando-a nos olhos e batendo o punho na mesa de madeira cheia de pilhas de papel. As peças reposicionavam-se no tabuleiro.
- Fica - suplicou-a com a testa franzida, num momento impar de humanidade.
Ele desviou o olhar.
- Você sabe que eu não posso mais.
Ela baixou os olhos e caiu sentada em sua cadeira. Respirou fundo e assinou o documento a sua frente.
Ele saiu sem dizer palavra.
Com lágrimas nos olhos, mas endireitando as costas, ela teclou a mensagem usando o comunicador interno.
- Ele está descendo agora.
- Pode deixar - foi a resposta que apareceu no quadradinho no centro da tela que brilhava na sua frente.
Das insônias de fim de ano
Há 8 anos
AI, Jesuis de Nazaré, é suspense demais pra mim. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAa
ResponderExcluirTÔ aqui ansiosa comendo pipoca esperando pelos próximos capítulos. :-D
:-*
É uma coisa mediúnica...o resto eu ainda não recebi...(rsrs)
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