Odeio quando tu me agrides como se o meu amor te fizesse mal. Nossos mundos separados por um universo de dúvidas e confusões. Tua alma plantada nesse mundo jaula da tua cabeça. Não vês que as fadas te deram tanto talento, mas te privaram da realidade? Não vês nossas almas contínuas e opostas, banhadas nessa lama que é tua e minha, que tu reinvindicas só pra ti? Odeio a tua lama, as tuas distorções, o teu sangue misturado com o meu, o talento que é todo teu e essa realidade besta que é toda minha. Odeio com todas as minhas forças, com esse ódio corrosivo que eu invento só pra te agradar.
(Resgatando pedaços do antigo blog...)
Das insônias de fim de ano
Há 8 anos
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