domingo, 18 de abril de 2010

O meu clã

O meu clã parece sincício - gente incrível, incrivelmente perdida; gente só, mesmo que unida. Ninguém se entende, no meu clã. Ninguém se desentende. No meu clã, crises crônicas renovam-se eternas em gradientes de naturezas diversas. As batalhas são de urgência e, no meu clã, não há prêmio ou recompensa. Pulsa forte, depois se arrasta, muda de lado na hora errada. O meu clã confunde, mas não apaga. Esse vínculo vitalício é sincício, amor e vida e o resto, perto disso, é piada, trabalho e nada.

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